
Preenchedores monofásicos e bifásicos: vantagens e aplicações
No dia a dia, entender preenchedores monofásicos e bifásicos ajuda a ajustar reologia ao objetivo, região e plano — priorizando naturalidade e segurança.
O que muda entre monofásicos e bifásicos
- Monofásicos: gel homogêneo de ácido hialurônico (AH). Tendem a maior coesividade e espalhamento uniforme, úteis para refino e áreas móveis quando a indicação é adequada.
- Bifásicos: partículas de AH reticulado suspensas em veículo de AH não reticulado. Em geral oferecem maior G’/capacidade de estrutura e projeção quando bem selecionados.
- Reologia (G’, viscosidade e coesividade) varia por marca e linha. A escolha deve considerar objetivo, região e plano — e não apenas “mono vs. bi”.
Comparativo prático
| Tipo | Composição/processo | Reologia típica | Vantagens | Pontos de atenção | Usos comuns |
|---|---|---|---|---|---|
| Monofásico | Gel homogêneo de AH | Boa coesividade; G’ ajustável por linha | Espalhamento uniforme; acabamento/refino natural | Estrutura limitada quando G’ baixo | Lábios naturais, refinos de sulco, áreas móveis selecionadas |
| Bifásico | Partículas reticuladas em veículo de AH | Maior G’/resistência; coesividade depende da matriz | Projeção e suporte para contorno | Exige técnica/plano adequados para evitar irregularidades | Malar/zigoma, mandíbula/queixo, suporte de sulco |
Como escolher: objetivo, região e plano
- Estrutura/contorno (projeção malar/queixo/mandibular): géis com G’ alto (bifásicos ou monofásicos estruturais) em plano profundo.
- Refino (acabar sombras/dobras sutis): géis maleáveis e coesivos (frequentemente monofásicos) em planos adequados.
- Áreas muito móveis (lábios): priorize coesividade, moldagem e abordagem conservadora.
- Segurança: anatomia, pontos de risco, documentação de produto/lote e revisões programadas quando indicadas.
Aplicações por região
- Malar/zigoma → suporte do terço médio; géis estruturais (mono estrutural ou bi).
- Mandíbula/queixo → definição e simetria; géis de alto G’.
- Sulco nasolabial → avaliar suporte do terço médio; para acabamento, géis coesivos e maleáveis.
- Lábios → hidratação/contorno natural com géis maleáveis e coesivos (geralmente monofásicos).
- Olheiras (selecionados) → géis suaves/coesivos; indicação criteriosa.
Combinações inteligentes
- Toxina botulínica para movimento.
- Bioestimuladores para firmeza/espessamento dérmico.
- Fios de PDO para suporte vetorial em casos selecionados.
Perguntas frequentes
Qual dura mais?
A durabilidade depende de G’, coesividade, área/plano, técnica e metabolismo — não apenas de ser mono ou bi.
E para lábios?
Priorize géis maleáveis e coesivos (muitos monofásicos) para naturalidade e função.
Posso combinar linhas diferentes?
Sim, é comum combinar perfis reológicos por região/objetivo, respeitando sequência técnica e segurança.
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